A região de Ribera del Duero é hoje em dia uma das jóias da coroa espanhola, sendo uma das mais importantes D.O do país. A uva principal é a Tinto Fino, nome local para a Tempranillo e não há vinhos brancos sob esta denominação. A região se estende até a fronteira com Portugal, nas duas margens do rio Duero, e o solo é formado por parcelas de calcário, argila e xisto, o que gera vinhos complexos e profundos, de sabores marcantes.

O terroir da Ribera del Duero varia muito em altitude, e as vinhas da vinícola Pingus - com média de 80 anos - são cultivadas entre 550 e 900 metros, nas redondezas de Moradillo de Roa, em solos arenosos com afloramentos de rocha calcária, o que gera vinhos estruturados com excelente mineralidade. As parcelas mais altas da Ribera del Duero contém menor parcela de ardósia, e ultimamente os produtores têm separado os vinhos de alta e baixa altitude devido a notável diferença entre eles. Futuramente uma nova denominação deve destacar os diferentes vinhedos.

  

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Segundo vinho do mítico Pingus, esse tinto é elaborado exclusivamente a partir de uvas Tempranillo cultivadas em vinhedos entre 20 e 50 anos, com estágio de 18 meses em barricas de carvalho francês, sendo 40% novas. Diferentemente do Flor de Pingus 2015, nessa safra mostra-se mais fluido e com maior sensação de frescor (comparado dentro dos padrões de estrutura e concentração desse vinho), com seus taninos tensos e de grãos finos e sua acidez vibrante envolvendo suas frutas vermelhas e negras maduras no ponto certo. Polido e preciso, tem final longo, com toques terrosos, florais, de ameixas e de especiarias doces. Uma das melhores safras de Flor de Pingus, está ótimo agora, mas tem tudo para ganhar ainda mais em garrafa nos próximos 10 anos.

A safra recebeu AD 94 pontos pela Revista Adega e também por Robert Parker.

 

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